Pessoas Felizes São Mais Saudáveis


Pesquisa feita no Reino Unido garante que a satisfação com emprego, família e sexo ajuda contra sinais de doenças cardíacas


Contentamento é algo contínuo; no entanto, apenas não sofrer ansiedade não significa ser francamente otimista ou sentir-se plenamente satisfeito. Uma equipe de pesquisadores examinou dados de um estudo em longo prazo com funcionários públicos do Reino Unido para verificar se sentir-se bem a respeito da própria vida de fato garante saúde cardíaca acima da média. 
Fez-se a cerca de 8 mil participantes de meia-idade a seguinte pergunta: “De modo geral, até que ponto você está satisfeito ou insatisfeito” a respeito dos seguintes itens: emprego, tempo de lazer, padrão de vida, saúde, vida sexual, relacionamento marital ou amoroso e você como você mesmo? Os resultados foram publicados no European Heart Journal.
Pessoas que relataram níveis mais altos de satisfação geral (classificados em escala numérica) estavam entre os 26% menos suscetíveis do que os insatisfeitos a ter manifestações preliminares de doença cardíaca coronária, tais como dores no peito – também conhecidas como angina definida. Trabalhadores moderadamente satisfeitos estavam entre os cerca de 20% menos suscetíveis a ter esses problemas cardíacos que os de níveis mais baixos de satisfação. 
As categorias mais importantes para a saúde cardíaca foram: emprego, vida familiar, vida sexual e a própria pessoa – alto nível de satisfação em cada item equivalia a uma queda de aproximadamente 12% no risco de essa pessoa ter problemas cardíacos moderados.
Os trabalhadores contentes não pareciam significativamente protegidos contra ataques cardíacos ou outros incidentes de doença cardíaca coronariana mortal; mas, como apontaram os pesquisadores, “a angina é um forte fator de previsão de futuros eventos cardiovasculares”. E como os participantes tinham, em média, cerca de 50 anos, dores no peito menos frequentes nos especialmente satisfeitos indicavam que eles teriam coração mais saudável pelo do resto da vida. 
Assim, proteger-se contra doenças cardíacas talvez não seja apenas questão de manter um estilo de vida saudável e minimizar o (excesso de) estresse. Como observou em declaração oficial Julia Boehm, da Harvard School of Public Health (Escola Harvard de Saúde Pública), pessoas que já correm risco mais alto de doença cardíaca se beneficiariam de “intervenções para melhorar estados psicológicos – e não apenas para aliviar os sentimentos negativos”.

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