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Mostrando postagens de março, 2017

O Que Aconteceu Com os Casos de Microcefalia em 2016?

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A discrepante diminuição nos casos de microcefalia causados pelo Zika vírus no nordeste brasileiro em 2016 intrigou a comunidade científica que esperava por uma avalanche de casos similar aos de 2015. Um novo estudo feito sobre os dados de 2016 trouxe revelações surpreendentes. Apesar das teorias apresentadas pelo especialistas a pergunta ainda persiste:por que houve menos casos de microcefalia causados pelo Zika vírus no ano passado?  Desde os primeiros estágios do surto de Zika nas Américas , foram levantadas questões sobre o elevado número de casos de microcefalia no nordeste do Brasil . Depois de tantos nascimentos registrados no nordeste brasileiro nos últimos três meses de 2015, o país - e outros lugares por onde o vírus se espalhou - se prepararam para uma avalanche similar de casos em 2016. Porém, isso não se concretizou, ao menos não no mesmo nível. Uma matéria assinada por Hellen Branswell , uma jornalista que cobre notícias de doenças infecciosas e saúde pública pa

Um País Acuado Por Um Mosquito Odioso

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Surgido em áreas silvestres da África, o mosquito Aedes aegypti – nome que significa "odioso do Egito" – é combatido no país desde o início do século passado. Chegou às Américas na época da colonização em navios que faziam o tráfico transatlântico de escravos e,  ao longo dos séculos , encontrou no ambiente urbano um espaço ideal para sua proliferação.  O risco de reintrodução da febre amarela urbana no Brasil pelo Aedes é real e a  Sociedade Brasileira de Virologia aconselha a todas as pessoas que vivem em áreas de risco que procurem um posto de vacinação para diminuir a chance de ocorrência de um surto urbano da doença. O risco de reintrodução da febre amarela urbana no Brasil pelo Aedes aegypti acendeu um sinal de alerta nas instituições de saúde pública e trouxe à tona antigas preocupações sobre esta doença no país. A preocupação das autoridades é real, visto que a reurbanização da doença representaria uma tragédia já vivenciada por nossa população no século pa

O Facebook Contra o Suicídio

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O Facebook e outras grandes empresas de mídia social estão desenvolvendo trabalhos de prevenção ao suicídio criando novos sistemas de alerta para melhor identificar e ajudar indivíduos em risco. Recentemente, o Facebook tornou público um novo conjunto de ferramentas, incluindo os primeiros algoritmos de reconhecimento de padrões para identificar usuários que possam ser suicidas ou estar em risco de automutilações. Segundo a empresa, o novo esforço ajudará a marcar publicações preocupantes e conectar os usuários com os serviços de saúde mental. Entretanto, os especialistas questionam em que medida os algoritmos de aprendizagem automática podem prever um suicídio com precisão ( crédito da imagem) O Facebook e outras grandes empresas de mídia social estão desenvolvendo trabalhos de prevenção ao suicídio criando novos sistemas de alerta para melhor identificar e ajudar indivíduos em risco. Recentemente, o Facebook tornou público um novo conjunto de ferramentas, incluindo os prime

Os Neandertais Já Tomavam Aspirina?

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Uma equipe internacional formada por 31 pesquisadores de 11 países diferentes publicou na Nature um estudo que revela aspectos até então inédito da vida dos neandertais. A pesquisa revela que os neandertais foram capazes de se adaptar ao seu ambiente muito melhor do que se pensava e que dominavam o conhecimento sobre uma série de plantas e fungos medicinais e os usavam normalmente para curar doenças. Entre os fungos destaca-se o Penicillium , fonte de um antibiótico natural, a penicilina; entre as plantas medicinais usadas está a casca do álamo, que contém ácido salicílico, o princípio ativo do analgésico moderno conhecido como aspirina . Uma equipe internacional de 31 pesquisadores de onze países diferentes publicou recentemente na revista Nature um estudo que revela aspectos até então inédito da vida dos neandertais , a outra espécie inteligente de humanos, que desapareceu da Europa logo após a chegada dos primeiros seres humanos modernos, os nossos ancestrais diretos. O tra

Caracterização do Proteoma Sináptico do Peixe-Zebra

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Uma equipe internacional de pesquisadores apresentou a primeira caracterização das proteínas que se expressam nas conexões neuronais do peixe-zebra ( Danio rerio ), animal modelo amplamente usado no estudo do sistema nervoso e de suas enfermidades já que apresenta uma grande homologia com o cérebro humano. Conhecido no Brasil como "paulistinha", esta espécie é muito utilizada nas pesquisas de desenvolvimento de novos medicamentos orientados para o tratamento de desordens cerebrais como o autismo, a esquizofrenia e o retardo mental. Uma equipe internacional de pesquisadores apresentou a primeira caracterização das proteínas que se expressam nas conexões neuronais do peixe-zebra ( Danio rerio ), animal modelo para o estudo do cérebro humano e de suas patologias. Também conhecido no Brasil pelo nome de "paulistinha" , o peixe-zebra é um modelo animal amplamente usado no estudo do sistema nervoso e de suas enfermidades já que apresenta uma grande homologia co