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Mostrando postagens de 2017

Star Wars À Luz da Ciência

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O astrofísico francês Roland Lehoucq usa a saga hollywoodiana Star Wars  para levar a física atual ao público em geral.  Em seu livro  Faire des science avec Star Wars , o pesquisador   revela o que é e o que não é ficção em Guerra nas Estrelas.  Embora os criadores tenham se inspirado na ciência e no mundo atual em muitos aspectos, obviamente que a saga não é um documentário científico. O objetivo de Lehoucq não é dizer que esta série de filmes é terrível porque a ciência é maltratada, mas que devemos analisar e compreender os elementos científicos que podem surgir, levando em consideração nosso conhecimento atual.  Desde o lançamento do primeiro filme  Episódio IV - Uma Nova Esperança  há 40 anos, a saga Star Wars (Guerra nas Estrelas) vem cativando milhões de pessoas de todas as idades. Os bilhões de dólares arrecadados em quatro décadas pelos oito filmes, incluindo o spin-off Rogue One lançado em 2016, são apenas um reflexo da paixão suscitada pelas histórias que se pass

O Uso Farmacológico das Cápsulas Bacterianas

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Algumas espécies bacterianas têm pequenas cápsulas de proteína dentro das quais ocorrem certas reações. Estes compartimentos são chamados de encapsulinas e atuam como semiorganelas bacterianas. Recentemente, uma equipe de cientistas europeus conseguiu decifrar essas estruturas com técnicas de criomicroscopia eletrônica e mostrar que as encapsulinas podem ser úteis em aplicações biotecnológicas, como biossensores ou veículos para a liberação controlada de fármacos.  Os resultados sugerem que as encapsulinas podem ser úteis como agentes terapêuticos, biossensores, biorreactores ou outras  aplicações de nanotecnologia, e ainda demonstraram ser robustas, estáveis e funcionais, tanto  in vitro  e  in vivo  (Crédito da imagem: ACSNano ) Algumas espécies bacterianas têm pequenas cápsulas de proteína dentro das quais ocorrem certas reações. Estes compartimentos são chamados de encapsulinas e atuam como semiorganelas bacterianas. Recentemente, uma equipe de cientistas europeus conse

Como as Células Percebem o Meio Externo

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Um estudo internacional revelou que as células exploram o meio extracelular mediante um processo de detecção espacial em escala nanométrica. De acordo com o novo estudo,  o processo pelo qual as células são capazes de perceber seu ambiente é regulado pela detecção de forças e a precisão com que elas conseguem este feito é "nanométrica".  Ao aderir aos seus ligantes (geralmente moléculas), as células aplicam uma força que podem detectar. Como esta força depende da distribuição espacial dos ligantes, isso permite que as células percebam o seu entorno. Um estudo liderado pela equipe do Dr. Pere Roca-Cusachs , principal pesquisador do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC) e professor da Universidade de Barcelona (UB) revelou que as células exploram o meio externo mediante um processo de detecção espacial em escala nanométrica . De acordo com novo estudo, publicado esta semana na revista Nature , o processo pelo qual as células são capazes de perceber seu ambien

A Expedição de Balmis e a Erradicação da Varíola

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Idealizador de um método original, mas totalmente antiético nos dias atuais, o médico da corte  espanhola Francisco Javier Balmis (1753-1819)  convenceu o rei Carlos IV a financiar uma expedição para levar a recém-descoberta vacina contra a varíola da Espanha para a América. Como  os transportes eram lentos e não havia sistemas de refrigeração, Balmis  usou vinte e duas crianças órfãs para atuar como transmissores do vírus e da vacina durante a viagem.  Desta forma, a viabilidade do vírus do veículo no fluido pustular foi assegurada e, conseqüentemente, sua capacidade de provocar uma resposta imunológica foi mantida.Crédito da imagem:  (BNE) . A única doença humana erradicada como resultado de uma campanha de vacinação global é a varíola , considerada eliminada em 1980. Porém, a história começou muito antes, no século 18, quando o médico espanhol Francisco Javier Balmis (1753-1819) desenvolveu um sistema original para levar a vacina da Espanha para a América e convenceu o

A Diferença Não Está Só no Tamanho do Cérebro

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Uma equipe internacional de neurocientistas realizou a análise mais completa de amostras de tecido de várias regiões do cérebro de humanos, chimpanzés e macacos e confirmou que a maior diferença com nosso cérebro ocorre na região associada ao movimento e, portanto, ao bipedalismo. O cérebro humano não é apenas uma versão maior do cérebro do primata ancestral, mas acumulou um grande número de diferenças ao longo da evolução.Os cientistas também observaram semelhanças surpreendentes entre as espécies de primatas em termos de expressão gênica em todas as regiões do cérebro estudadas (crédito da imagem: Tambako ). Uma análise dos tecidos dos cérebros humanos, chimpanzés e macacos, publicada esta semana na revista Science , concluiu que o cérebro humano não é apenas uma versão maior do cérebro do primata ancestral, mas acumulou um grande número de diferenças ao longo da evolução. Isso torna o cérebro o órgão principal que dá identidade à nossa espécie. O estudo analisou 247 amost

Nossos Blogues de Ciências Resistem

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Acredita-se que o surgimento de novas mídias, entre outros fatores, tenha contribuído bastante para o decaimento no volume de postagens dos blogues científicos nacionais, principalmente a partir de 2014. E mbora essas mídias não sejam incompatíveis (blogueiros de ciência normalmente usam o Twitter e o Facebook para chamar a atenção para o seu blogue), certamente envolvem maior gasto de tempo pelo divulgador, a ponto de aumentar o período de inatividade do blogue ou até mesmo levar à extinção do mesmo.  O fato é que os blogues científicos, por suas características, ainda possuem grande potencial para a educação em ciências por meio da divulgação científica. Com aproximadamente 20 anos de existência, os blogues proliferaram a partir do início dos anos 2000 e se estabeleceram em um curto espaço de tempo, percorrendo uma trajetória marcada por aportes tecnológicos que revolucionaram a forma de comunicação virtual , com os conteúdos disseminados na rede passando a ser gerados pelos p

Cronobiologia e Ritmo Biológico

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Recentemente, um trio de cientistas estadunidenses ganhou o Prêmio Nobel de fisiologia/medicina por suas pesquisas sobre o funcionamento do ciclo cicardiano a nível celular. Conhecidos desde o século 18, os ritmos biológicos são estudados pela cronobiologia, uma área das ciências médicas e biológicas, reconhecida oficialmente em 1960. Modificações na secreção hormonal, variações da temperatura corporal, ciclo de vigília e sono, além de alterações bioquímicas como a disponibilidade de glicose, colesterol, etc, são estabelecidos por estruturas orgânicas que funcionam como um verdadeiro "relógio biológico". ( crédito da imagem). Denominamos de cronobiologia (do grego khronos = tempo e biós = vida) a ciência que estuda os fenômenos biológicos recorrentes, ou seja, que ocorrem uma periodicidade determinada, podendo ou não ter uma correspondência temporal com ciclos ambientais, como ciclo dia e noite, os ciclos de marés.  A cronobiologia é uma área das ciências médica