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Mostrando postagens de agosto, 2017

Rainha ou Operária? Quem Decide é o MicroRNA das Plantas

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Pesquisadores de uma universidade chinesa concluíram um estudo comprovando que a classe em que as larvas das abelhas melíferas vão pertencer quando adultas vai depender da quantidade de microRNAs de plantas que elas receberão na alimentação. Os microRNAs de plantas  retardam o crescimento das abelhas e mantém os óvulos das fêmeas inativos.  O estudo, publicado na revista PLoS Genetics, revelou que a rainha é a abelha maior e a única fértil da colmeia porque a geleia real que ela consome contém menos microRNAs que no alimento dado às operárias e zangões. Há muito se sabe que o tipo de alimento consumido pelas abelhas melíferas ( Apis mellifera ) em sua fase de larva é o que vai determinar a sua classe social. Assim, as operárias e os zangões são alimentados com uma mistura de mel e pólen, conhecido como pão de abelha , enquanto as rainhas são alimentadas exclusivamente de geleia real. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nanjing (China) descobriu que os microRNAs de

Fóssil de Mosca do Cenozóico

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Um fóssil de mosca encontrado em um âmbar na República Dominicana por pesquisadores de uma universidade italiana veio esclarecer as dúvidas sobre  a rápida irradiação ou diversificação em espécies deste grupo de insetos durante a era Cenozóica. O achado é   o primeiro fóssil inequívoco de uma mosca do clado Calyptratae e  pertence a uma nova espécie de mosca da superfamília Oestroidea chamada Mesembrinella caenozoica.  O grande evento de extinção Cretáceo-Paleógeno de que afetou outros animais, parece estar ligada à diversificação destes dípteros Uma equipe de pesquisadores, liderada por Pierfilippo Cerritti , da Universidade Sapienza de Roma (Itália) , encontrou em um âmbar o primeiro fóssil inequívoco de uma mosca do clado Calyptratae . Descrito na revista PLoS ONE o primeiro fóssil pertence a uma nova espécie de mosca da superfamília Oestroidea chamada Mesembrinella caenozoica . O fóssil foi encontrado em âmbar na República Dominicana e oferece novas pistas sobre a rápid

A Vida Surgiu em Terra Firme?

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Equipe de geólogos e geoquímicos  do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (IGe-Unicamp) resolveu investigar a possibilidade de surgimento da vida em terra firme durante o Hadeano, período geológico da Terra marcado por vulcões e bombardeios de meteoros que durou de 4,6 bilhões a 4 bilhões de anos atrás. Os pesquisadores conseguiram  obter informações adicionais sobre essa Terra primitiva examinando a composição química compartilhada por bactérias e arqueias.  De acordo com os resultados da pesquisa,o  palco da origem da vida teria sido um ambiente de terra firme, como cavidades em rochas (provavelmente basaltos) nas quais os microrganismos pudessem se proteger, contrariando as teorias correntes. O engenheiro geólogo Carlos Roberto de Souza Filho e sua equipe no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (IGe-Unicamp) resolveram investigar a possibilidade de surgimento da vida em terra firme durante o Hadeano , período geológico marca

"Evolução Rápida"

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Cientistas estão investigando um incrível caso de "evolução rápida" ocorrido com um réptil brasileiro. Nos últimos 15 anos, um pequeno lagarto da espécie Gymnodactylus amarali teve a sua cabeça aumentada em 4% como uma adaptação para comer cupins após o desaparecimento dos lagartos maiores das ilhas por conta da construção de uma usina hidrelétrica. Ainda que se conheçam outros exemplos de evolução rápida, o caso do lagarto é excepcional, porque mostra o impacto da atividade humana na transformação das espécies Quando se fala em evolução nos vem logo à cabeça a ideia de um processo gradual que pode levar milhões de anos para se desenvolver. Pelo menos era assim que se pensava até agora. Cientistas estão investigando um incrível caso de "evolução rápida" ocorrido com um réptil brasileiro, provando que, em alguns casos, os mecanismos que levam à evolução das espécies não precisam demorar milhões de anos para atuar.  De acordo com um estudo recente publicado

Novos Nomes Para Divulgar e Preservar

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Especialistas espanhóis propõem uma revisão dos nomes comuns de 258 espécies de borboletas que ocorrem na Espanha com o propósito de aproximá-las do conhecimento do público em geral.  A iniciativa visa contribuir para a divulgação e conservação das espécies destes insetos no país. Segundo  os especialistas, muitos dos nomes de borboletas estavam em "desuso por ser traduções literais do inglês e pouco lógicos", ou então por estar "distante da sociedade" e representavam uma barreira para as pessoas que entravam em contato com um determinado grupo pela primeira vez Um grupo de especialistas no estudo das borboletas está propondo uma nova lista de nomes comuns para cada uma das 258 espécies de lepidópteros que ocorrem na Espanha, com o objetivo de aproximá-las do conhecimento do público em geral. A iniciativa é interessante e visa contribuir para a divulgação e conservação das espécies destes insetos no país. Segundo Yeray Monasterio , presidente da Associaç