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Mostrando postagens de dezembro, 2015

A Ideia é Plantar Batata em Marte

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Projeto peruano em parceria com a Nasa pretende cultivar batatas em solos que recriam as condições ambientais de Marte para garantir a alimentação dos astronautas nas futuras missões de exploração. O projeto também visa ampliar o conhecimento sobre o cultivo da batata em regiões inóspitas do nosso planeta e combater a fome mundial O Centro Internacional da Batata (CIP, em espanhol) ), uma instituição com sede em Lima , no Peru , planeja em colaboração com a Nasa , cultivar batatas em um solo com as condições semelhantes á de Marte . O CPI quer recriar as condições dos solos marcianos visando desenvolver uma tecnologia de cultivo de batata para alimentar os astronautas nas futuras missões de exploração do Planeta Vermelho. O projeto, na verdade, é um meio caminho entre as relações públicas, a astrobiologia e tecnologia agrícola. O mentor da ideia é Will Rust , diretor de criação da agência de publicidade Ogilvy Memac em Dubai . Rust propôs o projeto marciano como uma forma de

Quantificação do Envelhecimento Biológico em Humanos

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Cientistas desenvolveram uma metodologia capaz de avaliar o envelhecimento humano a partir do estudo de pessoas jovens sem doenças crônicas. Segundo eles, jovens de mesma idade cronológica apresentam variações em diversos parâmetros que medem o envelhecimento biológico A população mundial está envelhecendo rapidamente e, consequentemente, a morbidade por doenças relacionadas com a idade também tem aumentado de forma veloz.. A ciência, por sua vez, tem procurado desenvolver terapias  de rejuvenescimento na tentativa de driblar esse processo natural. A justificativa para as chamadas  intervenções antienvelhecimento reside no fato de que elas  são necessárias para diminuir o fardo das doenças e preservar a produtividade da população.  A maioria das pesquisa sobre o envelhecimento humano examina os indivíduos mais velhos, muito deles com doenças crônicas. Segundo um trabalho recente de uma equipe de cientistas, as intervenções para retardar o envelhecimento humano precisam se

O Espírito Natalino Está no Cérebro

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Uma equipe de cientistas da Universidade de Copenhague mapeou o cérebro de 20 participantes e identificou as áreas que são ativadas por ocasião das festas natalinas. A análise revelou que aquelas pessoas que não gostam ou são indiferentes ao Natal não têm essas áreas específicas ativadas por algum motivo ainda desconhecido. Aquelas pessoas que por algum motivo detestam as festas natalinas, como Ebenezer Scrooge. o famoso protagonista do Conto de Natal de Charles Dickens , parecem que encontraram uma explicação científica para a sua falta de entusiasmo com esta data festiva. Segundo um novo estudo, conduzido pela Universidade de Copenhague e publicado na edição especial de Natal da revista British Medical Journal (BMJ) , estas pessoas carecem de ativação de 5 áreas específicas do cérebro responsáveis por despertar o chamado espírito natalino no ser humano. Como todos os anos, a edição especial da BMJ inclui pesquisas que podem despertar mais sorrisos do que verdadeiro int

A Ressurreição Científica de Lamarck

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Refutadas por muitos e aceitas por alguns, as ideias lamarckistas a respeito da evolução das espécies ganhou novos adeptos e atualmente serve de inspiração para se explicar mecanismos biológicos complexos como a epigenética e o  sistema CRISPR. Mas, afinal o que restou de Lamarck na Biologia? Os livros de biologia consagraram a figura do naturalista francês Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck (1744-1829), ou simplesmente Lamarck , como "o cara do pescoço da girafa" ou "o cara que dizia o contrário de Darwin". Porém, a ciência moderna está tentando desfazer essa imagem de coadjuvante da teoria da evolução atribuída historicamente a Lamarck. De modo geral, as ideias lamarckista a respeito da evolução das espécies fundamentavam-se em duas leis: '‘ uso e desuso’ e ‘herança dos caracteres adquiridos’' . Segundo um artigo publicado na revista Ciência Hoje Nº 285 ( setembro de 2011), "Lamarck foi o primeiro pesquisador a e

Da América do Sul Para o Mundo

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Segundo  pesquisadores, todas as espécies de aves viventes do planeta derivaram de ancestrais comuns provenientes da América do Sul.  Combinando evolução genética e registro fósseis, um novo estudo sustenta que a expansão e a diversificação das aves atuais resultaram de dois caminhos diferentes, marcados pela deriva continental e por sucessivas mudanças climáticas.   Um novo estudo publicado esta semana na revista S cience Advances revelou que todas as aves do planeta derivaram de ancestrais comuns procedentes do subcontinente que hoje chamamos de América do Sul. Combinando evolução genética e registro fósseis, a pesquisa sustenta que a expansão e a diversificação das aves no mundo resultaram de dois caminhos diferentes, marcados pela deriva continental e por sucessivas mudanças climáticas . Além disso, o estudo estabelece que as aves começaram a sua diversificação muito antes da extinção em massa que deu fim aos dinossauros.  Segundo os autores do estudo, a grande dificul

Farmácia Indígena

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A medicina atual deve muito ao conhecimento tradicional dos povos nativos sobre a natureza. Medicamentos populares que são facilmente encontrados  hoje nas farmácias foram desenvolvidos graças à sabedoria dos antigos povos indígenas.  Para eles uma  doença não se cura apenas com remédio. Exige um ritual completo, com rezas, danças e cantos , pois na cultura deles qualquer problema de saúde envolve corpo, espírito e mente Muita gente pode não saber, mas a medicina atual deve muito ao conhecimento indígena sobre a natureza. Alguns medicamentos populares que você acha facilmente no balcão de qualquer drogaria pelo mundo afora, só foram desenvolvidos graças ao conhecimento tradicional dos povos nativos. E a ciência está cada vez mais atenta a essa sabedoria, visando a produção de novos fármacos para curar as moléstias que acometem o homem civilizado ao longo dos séculos. O interessante é a ideia que os índios têm de doença, remédio e cura. Para eles uma  doença não se cura

O Brasil no Atoleiro

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Editorial da edição latina da revista inglesa The Economist de fevereiro já previa o atoleiro em que o Brasil está no momento. Parece que o nosso histórico mar de lama assumiu um sentido denotativo com a tragédia de Mariana (MG) e desembocou em Brasília com os seus acertos e desacertos políticos, inclusive na legislação ambiental. Sem a pretensão de ser uma matéria profética, a revista inglesa The Economist publicou em 26 de fevereiro uma reportagem de capa intitulada " Brasil's Quagmire " ( O Atoleiro do Brasil , em tradução livre).A publicação era uma edição latina americana da revista mundialmente conhecida e só circulou por essas terras.  O carnaval mal havia terminado e a ilustração da capa mostrava uma passista fantasiada se movendo em meio a uma espécie de gosma verde que a atingia até a linha da cintura. A ideia era retratar um pântano, mas nesta data, ninguém podia prever a avalanche de lama que iria tomar conta do país, quase que literalmente. Em ed

O Mal (Verdadeiro) da Solidão

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Cientista descobriram a explicação para o fato já conhecido de que pessoas solitárias têm mais inflamações e um sistema imunológico mais fraco do que as mais sociáveis.  Segundo eles, a solidão está ligada a um fenômeno chamado   resposta transcricional conservada às adversidades  ( CTRA , em inglês). Essa resposta é caracterizada pela maior expressão de genes envolvidos na inflamação do corpo e pela menor expressão de genes envolvidos na   resposta antiviral. Um grupo de cientistas que pesquisa os efeitos danosos da solidão sobre o nosso organismo, publicou recentemente na revista PNAS um novo estudo ressaltando que o isolamento social é capaz de modificar a estrutura das células e pode causar doenças. Em estudos anteriores, os pesquisadores já haviam concluído que pessoas solitárias têm mais inflamações e um sistema imunológico mais fraco do que as mais sociáveis. Segundo eles, a solidão está ligada a um fenômeno que se chama resposta transcricional conservada às adv

A Origem dos Nomes das Doenças Causadas Pelo Aedes

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Originário da África, o mosquito Aedes aegypty já possui um nome repugnante por si só: Aedes significa "odioso, desagradável". Mais estranhas que o seu nome, esse mosquito é responsável pela transmissão de novas moléstias de nome esquisito como a Zika e a Chykungunya. Saiba a origem desses nomes. Zika, Dengue, Chikungunya , quantas doenças com nome estranho o mosquito Aedes aegypty transmite! Mas, você sabe a origem de cada um desses nomes? Eu também não sabia até consultar a página do site Nomes Científicos . A matéria ficou tão bacana que resolvi reproduzi-la aqui. Vejam o que eles postaram sobre esses nome: " Lineu batizou a espécie em 1762 como ‘Culex aegypti’ . ‘Culex’ significa ‘mosquito’ em latim e ‘aegypti’ significa ‘egípcio, do Egito ’. Isso mesmo, era o mosquito que vinha do Egito. O mosquito chegou à América do Sul junto com os primeiros navios negreiros. Em português, é chamado de mosquito-da-dengue e mosquito-rajado (sempre com hífen).