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Mostrando postagens de abril, 2016

Darwin, Dawkins e os Memes

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Hoje em dia tudo mundo sabe o que é um meme, mas poucos sabem que foi o biólogo evolucionista Richard Dawkins que criou esse termo a partir do princípio básico do darwinismo, a teoria da seleção natural. Por sua vez, Charles Darwin, o autor da teoria da evolução, foi alvo de chacotas e gozações em seu tempo por causa de suas afirmações a respeito da ascendência simiesca dos humanos  No mundo conectado de hoje todo mundo sabe o que é um "meme" . O que muitos não sabem é que o criador desse termo foi o biólogo evolucionista Richard Dawkins , da Universidade de Oxford , em seu livro O Gene Egoísta de 1976. Atualmente, o termo "meme" refere-se "ao fenômeno de 'viralização' de uma informação, ou seja, qualquer vídeo, imagem, frase, ideia, música e etc, que se espalhe entre vários usuários rapidamente, alcançando muita popularidade. Mais exatamente, usa-se a palavra " meme " para descrever um conceito de imagem, vídeo e/ou relacionados ao h

Sobre a Inteligência das Aves

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Escritora lança livro abordando aspectos surpreendentes da inteligência das aves. Segundo ela, apesar de possuírem um cérebro pequeno, as aves são capazes de realizar tarefas complexas, possuem excelente memória, podem aprender mais de 200 linguagens diferentes, entendem o estado mental dos companheiros, tomam decisões de rotas de navegação, etc. Enfim, as aves são grandes modelos para a compreensão de como nossos próprios processos mentais evoluíram. Nos últimos anos, a ciência descobriu que as aves são muito, muito mais inteligente do que jamais possamos imaginar. Para se ter uma ideia da inteligência das aves, saiba que elas possuem pensamento abstrato , são capazes de resolver problemas, lembrar, aprender pelo exemplo (como fazem as crianças), reconhecer rostos, etc. Mesmo tendo um volume cerebral tão pequeno que caberia dentro de uma noz, estes minúsculos cérebros, ao que parece, são feitos principalmente de sofisticados sistemas de processamento de informações que fun

A Misteriosa Extinção dos Dodôs

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Ave símbolo da extinção induzida pelo homem, o dodô ainda não tem a história do seu desaparecimento suficientemente esclarecida. A versão mais aceita é que os marinheiros holandeses que aportaram nas Ilhas Maurício em 1598, abateram essas aves a pauladas com a finalidade de se alimentar delas, conforme mostra a gravura. Porém, escavações recentes feitas nas ilhas desmentem a inclusão de dodôs na culinária dos colonos holandeses. Considerada uma ave símbolo da extinção induzida pela ação do homem, o dodô ( Raphus cucullatus ), uma espécie de ave não voadora, endêmica das Ilhas Maurício na costa leste da África , parece ter a história do seu desaparecimento pouco esclarecida. Apesar dos vários estudos que foram feitos, ainda não se tem definido com clareza qual foi a verdadeira causa da extinção dessa espécie . Muitos relacionam o desaparecimento dessa ave com os seus aspectos físicos, comportamentais e ecológicos , associando-os com a chegada dos holandeses à ilha no ano de 159

Em Busca dos Resilientes

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A ciência está em busca dos resilientes, aquelas pessoas capazes de repelir de forma natural certas patologias associadas a mutações genéticas. É como se elas possuíssem um escudo protetor contra enfermidades genéticas como a fibrose cística e a fenilcetonúria. Um estudo recente identificou 13 pessoas com essa característica dentre mais de meio milhão de genomas pesquisados. Uma análise de mais de meio milhão de genomas permitiu identificar 13 pessoas que são refratárias a certas patologias associadas a mutações . Estes indivíduos são chamados de resilientes , pois são capazes de repelir de forma natural doenças genéticas graves como a fibrose cística , por exemplo. Algumas pessoas, bem poucas, têm o privilégio de permanecerem saudáveis apesar de possuírem mutações que em qualquer indivíduo comum provocaria enfermidades como a fibrose cística, a fenilcetonúria e a síndrome do cromossomo X frágil . Encontrar essas pessoas que desafiam o seu destino genético é o objetivo do Pr

Aedes:100 Anos de Transmissão

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O Aedes aegypti está no meio de nós há mais de um século e até agora não encontramos um método eficaz para a sua erradicação.  No passado, o Aedes também foi o vetor da febre amarela em ambientes urbanos, uma doença que foi controlada nas cidades mas que ainda persiste em sua forma rural pelo Brasil afora.  Segundo o historiador Jaime Benchimol, pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, “Campanhas educativas são importantes, mas não resolvem situações emergenciais como as atuais epidemias de zika e dengue. Nos dias de hoje, o Aedes aegypti dispensa apresentação. Não há um único cidadão que não reconheça pelo nome o mosquito transmissor dos vírus que causam a dengue , a zika, a chikungunya e, por tabela, microcefalia em recém-nascidos cujas mães tiveram contato prévio com esse famigerado vetor. No passado, o Aedes também foi o vetor da febre amarela em ambientes urbanos, uma doença que foi controlada nas cidades mas que ainda persiste em sua forma rural pelo Brasil af