20% das Mulheres Brasileiras Têm Enxaqueca


Uma pesquisa feita por 7 instituições, entre elas o Hospital Israelita Albert Einstein, revelou que 20% das mulheres brasileiras sofrem de enxaqueca. O percentual é duas vezes maior que o registrado entre os homens: 9,3% deles sofrem com este tipo de dor. Segundo os pesquisadores, a maior incidência entre as mulheres era esperada, já que a enxaqueca depende bastante das variações hormonais. O estresse também é um fator, uma vez que muitas mulheres enfrentam sobrecargas emocionais para conciliar filhos e trabalho.
No Brasil, 15,2% da população sofre com enxaquecas, mais que os 11% relatados em estudos em outros países. A maioria dos pacientes tem 30 e 39 anos. Já a chamada cefaléia do tipo tensional, causada por tensões musculares e emocionais, é mais comum entre os homens (15,4%) do que entre as mulheres (9,5%). A incidência média para a dor tensional no Brasil é de 13%. Na Alemanha, o índice chega a 38,3%. Esse tipo de dor atinge principalmente pessoas entre 18 e 29 anos.
Além dos medicamentos preventivos, ter horários de sono regulares, controlar o estresse e a ansiedade, praticar atividades físicas, ioga e acupuntura ajudam a evitar crises de dor de cabeça.
Agora vamos ver o problema por um lado bom, digamos assim. Segundo estudo do Centro de Pesquisa do Câncer, em Seattle (E.U.A), as mulheres que sofrem de enxaquecas teriam 26% menos chances de ter câncer de mama. A pesquisa indica que baixos níveis de estrógenos aumentam as enxaquecas, enquanto o aumento da concentração desses hormônios é associado ao aumento do risco de câncer de mama. O uso de drogas não esteróides contra a enxaqueca também pode ter relação com o menor risco de câncer de mama.

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