Harpia: A Mais Poderosa Ave de Rapina


Conhecida também como gavião-real ou uiraçu, ela possui características físicas semelhantes como: bicos recurvados e pontiagudos, garras fortes e visão de longo alcance. Tem uma crista de largas penas que se levantam sob o som de alguma coisa.
Sua envergadura chega a 2,5 metros. Seu peso varia de acordo com o sexo. Nos machos, está entre 4 e 6 quilos e nas fêmeas entre 6 a 9 quilos. Estes dados lhe dá o status de uma das maiores aves de rapina do mundo e a mais pesada delas. Pode ser encontrada em diversas florestas tropicais, incluindo as do Brasil. Assim como as outras, elas são predadores extremamente eficazes. Costumam caçar macacos, preguiças e lêmures.
Para se ter uma noção de sua força, no auge dos seus 7 centímetros de garra, ela é capaz de erguer um carneiro adulto e também de esmigalhar um crânio humano. Esta ave está sob risco de extinção e já foi incluída na lista de “dependente de conservação” da ONG estadunidense, Peregrine Fund, que se dedica à proteção internacional de aves de rapina diurnas. Atualmente, a harpia encontra-se praticamente restrita à floresta amazônica.
É ameaçada pela caça predatória. Seja por ser considerada perigosa para as criações de animais domésticos, seja pelo simples vandalismo. Na Revista Globo Rural, chegou a ser publicada uma foto, mandada por leitor da revista a título de curiosidade, em que um grupo de peões numa área de desmatamento no Mato Grosso exibiam, orgulhosamente, o cadáver de uma harpia abatida a tiros sem qualquer razão a não ser o prazer da exibição da caça.
A harpia (Harpia harpyja), além de ser símbolo do estado do Paraná, está estampada no brasão de armas do estado, no escudo da tropa de elite da Polícia Federal do Brasil (Comando de Operações Táticas), nomeia um esquadrão da Força Aérea Brasileira (7º/8º Esquadrão Harpia) e também é símbolo do 4º Batalhão de Aviação do Exército Brasileiro. Tudo isso é por ser um animal sinônimo de garra, força e luta. Por causa do tamanho e ferocidade do animal, os primeiros exploradores na América Central nomearam estas águias de harpia em função das monstruosas meio-mulheres/meio-águias da mitologia grega clássica.

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