"Nós Não Temos Raça"

Brasileiros coletam DNA nas Olimpíadas de Londres para provar existência de raça única. Estudo de ancestralidade genômica integra o projeto "We R No Race" (Nós Não Temos Raça) que pretende demonstrar geneticamente a existência de apenas uma raça: a humanidade."

Equipe do Departamento de Bioquímica e Imunologia (DBI), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vai coletar células bucais com DNA de mil pessoas, de diferentes nacionalidades, que passarem pela exposição da Seleção Brasileira da Inovação 14bis, no espaço Brazil of Heart, em Londres, durante as Olimpíadas. O material, que será analisado no Brasil, no Núcleo de Genética Médica (Gene), integra o projeto "We R No Race" (Nós Não Temos Raça), que pretende demonstrar geneticamente a existência de apenas uma raça.
A previsão é de que os estudos comecem a ser divulgados a partir de novembro deste ano. Para o professor do DBI e chefe do Laboratório de Genômica da Faculdade de Medicina, Sérgio Danilo Pena, será possível apresentar modelo de "uma humanidade composta por sete bilhões de indivíduos únicos e singulares em seu genoma e em sua história de vida", explica.
Conforme o pesquisador, cada participante assinará uma permissão no momento da cessão, autorizando o estudo genético, que será feito de forma anônima. Serão informados apenas o país de nascimento da pessoa e o de seus avós e coletados DNAs em dois swabs (algodões com material genético). "No momento da coleta, o indivíduo receberá uma camiseta da campanha e um código que lhe permitirá identificar o resultado dos seus estudos de ancestralidade genômica em um site de internet, a partir de 1º de novembro de 2012", contou.
Sérgio Danilo Pena explica que um dos swabs terá o DNA extraído para análise do genoma humano e para o cálculo de suas proporções de ancestralidade europeia, africana e asiática, além dos cálculos da variância genética entre continentes, entre países do mesmo continente e dentro de cada país. "O outro swab será mantido congelado e usado no futuro como controle em estudos mais complexos de ancestralidade genômica".
Ainda segundo o cientista, a expectativa é de que a pesquisa seja ampliada na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, ambos no Brasil.
Fonte: Isaude.net

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