Erros Cometidos em Nome da Saúde

Comer três vezes por dia, não abusar da gordura e fazer exercícios. Isso parece ser o suficiente para uma vida saudável. Mas preocupar-se com a saúde pode ser uma tarefa bem mais difícil do que se imagina.


Numa matéria de 2012, a revista Superinteressante listou os 10 erros que as pessoas cometem em nome da saúde. Ás vezes. levar uma vida saudável não é uma tarefa das mais fáceis. E sabe por que? Devido aos muitos conceitos equivocados que adquirimos ao longo do tempo e tomamos como verdade inquestionáveis. Uns até muito bem fundamentados cientificamente. Vamos à lista da Super com os 10 erros cometidos em nome da saúde:
1. Deixar o sono em segundo plano

2. Apostar todas as fichas na academia
3. Ignorar as informações nutricionais
4. Pensar que alimentos orgânicos são sempre mais saudáveis
5. Adiar os exames de rotina
6. Montar sua própria dieta
7. Acreditar que salada é sempre a melhor opção
8. Substituir a água por outras bebidas
9. Consumir doses grandes de vitaminas e suplementos
10. Esquecer que saúde é um processo

De acordo com a matéria, uma vida saudável começa na cama, com uma boa noite de sono.  A maioria das pessoas precisa de pelo menos sete horas de sono para manter o corpo em funcionamento – e isso não é um exagero. A ciência já provou que dormir pouco pode desencadear uma série de problemas de saúde, como pressão alta, depressão, diabetes e diminuição da resposta do sistema imunológico a vacinas, além de afetar a memória, desacelerar o metabolismo, diminuir a criatividade e prejudicar o aprendizado. Portanto, quem pratica exercícios regularmente e se alimenta não pode se dar ao luxo de dormir algumas horinhas a menos.
A revista também afirma que é importante ter limites na prática de exercícios físicos: pegar pesado demais na malhação pode provocar fadiga, dificuldades para dormir, dores musculares e diminuição da imunidade.
O ideal é procurar um profissional que ajude a avaliar o melhor programa de exercícios e de alimentação, mantendo um equilíbrio entre o que é consumido e o que é gasto nas atividades diárias.
Normalmente aceitamos esta idéia simples: alimentos naturais são melhores que os não-naturais; tudo que tem menos calorias é mais saudável; orgânico é sempre melhor que industrializado. Certo? Errado. Dar atenção às informações nutricionais que vêm nas embalagens é um fator importante. Um dos dados mais ignorados (e mais alarmantes) é sobre a quantidade de sódio contida nos alimentos. Esse elemento está ligado ao aparecimento de doenças como hipertensão, problemas do coração e doenças renais que estão entre os principais problemas de saúde pública do Brasil segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde recomendam que o consumo diário de sódio não ultrapasse 2.000 miligramas. Um pãozinho francês tem, em média, 320 mg de sódio.
Pesquisadores da Universidade de Stanford mostraram que não há muita diferença entre os alimentos orgânicos e os convencionais. Produtos orgânicos são, por definição, cultivados sem o uso de produtos químicos, como fertilizantes e pesticidas – os infames agrotóxicos, que podem fazer mal.
“Mas os alimentos orgânicos serão saudáveis se consumidos dentro de uma dieta balanceada, como acontece com os demais alimentos”, afirma Luana Caroline dos Santos, professora do curso de Nutrição da UFMG. Ela explica que valem as mesmas regras: se tubérculos e cereais convencionais devem ser consumidos com moderação, o mesmo se aplica às suas versões sem pesticidas. Ou seja, não adianta nada se entupir de batata-frita "orgânica".
Deixar para ir ao médico somente quando se está doente ou sentindo dores é uma péssima decisão, mesmo para quem mantém hábitos saudáveis, diz a matéria da Super. Fazer checkups anuais e buscar conselhos médicos para manter a saúde do corpo é a melhor opção e ajuda a prevenir e diagnosticar o desenvolvimento de doenças em sua fase inicial.
Para finalizar, fica a dica da revista: Saúde não é medida nos ponteiros da balança. “Muitas vezes as pessoas adotam dietas da moda para se adequarem, de forma imediata, a um padrão. Mas uma vida saudável não é ditada por uma fórmula. É um estilo de vida”, defende a nutricionista Luana dos Santos. Isso significa que não são os números – de calorias cortadas, de quilos a serem perdidos, ou de quilômetros corridos – que vão determinar a qualidade de vida.
O termo que se costuma usar para denominar a lista de alimentos e hábitos que melhor atendem às necessidades do organismo é “plano alimentar”. O nome já entrega: a ideia é que manter-se saudável depende de um planejamento duradouro e pensado em longo prazo. E, para que ele dure, é preciso que esteja alinhado a atitudes que possam se tornar hábitos – nada de receitas milagrosas.
Confira mais dicas na revista Superinteressante

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