Só Pra Contrariar: Bactérias Que Contradizem o Darwinismo

Segundo os resultados de uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Copenhague (Dinamarca) existem bactérias que preferem colaborar do que competir entre si. Nesse caso, segundo os pesquisadores, elas estão trocando a velha máxima da "sobrevivência dos mais aptos" pela a da "sobrevivência dos mais cooperativos". Isolando as bactérias de uma pequena casca de milho (onde foram forçadas a "lutar" por espaço), os cientistas foram capazes de investigar até que ponto as bactérias competem ou cooperam para sobreviver. Os pesquisadores dinamarqueses constataram que bactérias de uma determinada cepa preferem se unir contra ameaças externas, como antibióticos, ao invés de lutar entre si. Embora Darwin tenha usado a frase "sobrevivência do mais apto" como sinônimo de "seleção natural", ela deve ser tomada como uma uma metáfora, e não como um postulado científico. 

A máxima da teoria darwinista da seleção natural que enfatiza a "sobrevivência dos mais aptos" pode ser trocada pela "sobrevivência dos mais cooperativos", pelo menos no que diz respeito aos resultados de uma pesquisa com bactérias desenvolvida na Universidade de Copenhague (Dinamarca). Segundo um estudo publicado no periódico ISME, as bactérias de uma determinada comunidade bacteriana preferem se unir contra ameaças externas, como antibióticos, ao invés de lutar entre si. 
Segundo os autores do estudo, a descoberta é um passo importante para a compreensão de interações complexas de bactérias e para o desenvolvimento de novos modelos de tratamento para uma ampla gama de doenças humanas e novas tecnologias ecológicas. Durante anos, os pesquisadores estudaram como as combinações de bactérias se comportam juntas em uma área confinada. Após investigar milhares de combinações, ficou claro que as bactérias cooperam para sobreviver e que esses resultados, de um certo modo, contrariam o que Darwin afirma em suas teorias da evolução. 
Embora Darwin tenha usado a frase "sobrevivência do mais apto" como sinônimo de "seleção natural", ela deve ser tomada como uma uma metáfora, e não como um postulado científico.
"Os seres vivos vivem em uma constante luta pela sobrevivência devido a uma rede de relações ecológicas. Em sua cadeia alimentar haverá predadores e parasitas para buscar alimento a partir dele e haverá recursos para mantê-lo vivo. Mas nessa cadeia há competidores para concorrer pelo seu alimento, pelo seu habitat e por suas parceiras sexuais e estes exercerão forte influência negativa para diminuir suas chances de sobrevivência. Para isso, os organismos utilizam várias estratégias para vencer a luta pela sobrevivência, desde à multiplicação de seus descendentes desenfreadamente até a disputa acirrada entre indivíduos da mesma espécie, tudo com a finalidade de perpetuar sua espécie.'
Isolando as bactérias de uma pequena casca de milho (onde foram forçadas a "lutar" por espaço), os cientistas dinamarqueses foram capazes de investigar até que ponto as bactérias competem ou cooperam para sobreviver. As cepas bacterianas foram selecionadas com base em sua capacidade de crescer juntas. Os pesquisadores mediram o biofilme bacteriano, uma camada protetora viscosa que protege as bactérias contra ameaças externas, como antibióticos ou predadores. Quando as bactérias são saudáveis, produzem mais biofilme e se tornam mais fortes e resistentes. Repetidas vezes, os pesquisadores observaram o mesmo resultado: em vez de competir para ser mais forte do que outros na produção de biofilme, era permitido abrir espaço para os mais fracos, o que lhes permitiam crescer muito melhor do que conseguiriam sozinho Ao mesmo tempo, os pesquisadores constataram que as bactérias dividem tarefas mais trabalhosas, compartilhando-as com seus vizinhos.
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