Você Viu o Pica-Pau-Bico-de-Marfim Por Aí?



Pesquisadores buscam evidências para declarar ou não a extinção na natureza do pica-pau-bico-de-marfim (Campephilus principalis) devido à falta de avistamentos da espécie por muitos anos. Nativa dos pântanos norte-americanos e das florestas temperadas de coníferas do sul dos Estados Unidos e de Cuba, a ave vinha sofrendo ameaça em virtude da perda de habitat e da caça indiscriminada nos dois países. O último avistamento oficialmente reconhecido da espécie nos EUA foi em 1944 e em Cuba ocorreu em 1987. Especialistas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN)  e observadores de  aves ainda acreditam no reaparecimento da espécie.




Especialistas estão em busca de evidências para determinar se o pica-pau-bico-de-marfim (Campephilus principalis) está ou não extinto na natureza, já que o governo dos Estados Unidos declarou que essa e outras 22 espécies foram extintas devido à falta de avistamentos por muitos anos. No entanto, alguns especialistas acreditam que ainda é cedo para remover essas espécies das listas de proteção e que muitas delas podem ressurgir. Nos EUA, O pica-pau-bico-de-marfim foi visto pela última vez em 1944, mas alguns observadores de pássaros afirmam ter visto a espécie desde então. Essa espécie de pica-pau é nativa dos pântanos norte-americanos e das florestas temperadas de coníferas do sul dos Estados Unidos e de Cuba. A perda de habitat, a caça indiscriminada, a poluição e o aquecimento global são citados como razões para a extinção dessas espécies.
Embora o Congresso Americano forneça apenas 3,5% do financiamento necessário para recuperar as espécies ameaçadas, o presidente Joe Biden aumentou recentemente os recursos do Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos (US Fish and Wildlife) para espécies ameaçadas em cerca de US$ 60 milhões, o maior aumento da história do departamento. A maioria das espécies sob proteção federal nos EUA não foi extinta, e muitas espécies foram retiradas da lista de ameaçadas graças a projetos de conservação e recuperação.
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em ingês), organização não governamental referência mundial no assunto, ainda não colocou o pica-pau-bico-de-marfim em sua lista de extinção, mas classificou a espécie como “criticamente ameaçada de extinção”, pois acredita que seja possível que as aves existam ainda em Cuba. O último avistamento universalmente aceito de um pica-pau-bico-de-marfim cubano ocorreu em 1987; relatos esporádicos de avistamentos e outras evidências da persistência da espécie continuaram desde então.
Os ornitólogos atualmente reconhecem duas subespécies desta ave: pica-pau-bico-de-marfim americano (C. p. principalis), nativo do sudeste dos Estados Unidos e o pica-pau-bico-de-marfim cubano (C. p. bairdii), nativo de Cuba. Ambos são semelhantes, com a subespécie cubana um pouco menor e algumas variações na plumagem, com as faixas dorsais brancas estendendo-se até o bico, e as penas da crista vermelha do macho mais longas do que as penas da crista negra da fêmea, enquanto os dois são do mesmo comprimento na subespécie americana.
Existem controvérsias sobre se o pica-pau-bico-de-marfim cubano deveria ser ou não mais apropriadamente reconhecido como uma espécie separada.
Vários observadores de pássaros acreditam que as buscas pela ave ainda não terminaram e que o pica-pau-bico-de-marfim ainda pode estar voando pelas regiões.

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