Curiosidades Sobre os Beija-Flores



Aves exclusivas das Américas, os beija-flores possuem uma diversidade de cores que impressionam. Graças a um fenômeno que os cientistas chamam de iridescência, essas pequeninas aves conseguem esse colorido exuberante devido aos melanossomas, minúsculas placas que integram a microestrutura das penas. Os melanossomas são tão pequenos que 100 milhões deles cabem em uma única pena de beija-flor. Infelizmente, quase um quarto de todas as espécies de beija-flores estão listadas como “quase ameaçadas”, “vulneráveis” ​​ou “em perigo” de extinção pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza. ( Fonte da Imagem: artigo).


Os beija-flores são aves pequenas que vivem exclusivamente nas Américas e são verdadeiras preciosidades da nossa avifauna. Pertencentes à família Trochilidae, o grupo dos beija-flores inclui a menor ave do mundo e figura entre os menores animais de sangue quente que, aliás, também tem os batimentos cardíacos e de asas mais rápidos que qualquer ave. Também são as únicas aves que podem voar para trás e também para cima e para baixo.
Os beija-flores são capazes de consumir metade do seu peso corporal em alimentos todos os dias. Como se tudo isso já não fosse super incrível, eles ainda têm a capacidade de baixar a temperatura corporal todas as noites para economizar energia em um estado de hibernação ou torpor.
O menor beija-flor do mundo é o beija-flor-abelha (Mellisuga helenae), que pesa apenas 1,6 grama a 2,6 gramas e é endêmico de Cuba.
Os beija-flores são capazes de consumir metade do seu peso corporal em alimentos todos os dias. Como se tudo isso já não fosse super incrível, eles ainda têm a capacidade de baixar a temperatura corporal todas as noites para economizar energia em um estado de hibernação ou torpor.
No mundo inteiro há 363 espécies de beija-flores, distribuídos em 112 gêneros diferentes. Aqui no Brasil há 89 espécies. Os beija-flores se destacam como a família de aves mais colorida da Terra porque são capazes de produzir e manipular um espectro sobrenatural de cores por causa dos melanossomas.
Graças a um fenômeno que os cientistas chamam de iridescência, que é o mesmo efeito que confere às bolhas de sabão, às manchas de óleo e a algumas conchas o curioso efeito de arco-íris, os beija-flores, que ora parecem escuros e sem graça, fiquem iluminados e brilhantes num piscar de olhos. O segredo não está nos pigmentos da plumagem, mas na forma como a luz é refletida nela. Estudos revelaram que a iridescência é possível nos beija-flores graças a estruturas chamadas melanossomas. Elas são minúsculas placas que integram a microestrutura das penas, que dependendo do ângulo, possibilitam esse intrigante fenômeno.
Os melanossomas são tão pequenos que 100 milhões deles cabem em uma única pena de beija-flor. Eles só puderam ser melhor compreendidos com auxílio do microscópio eletrônico, que permite enxergar com detalhes células, vírus e bactérias. Os melanossomas consistem em placas planas, como discos cheios de bolhas de ar, que refletem a luz de forma variada e incrivelmente luminosa.
Um artigo publicado na revista Communications Biology em 2022, discute a diversidade de cores encontradas nos beija-flores.
"A vivacidade de cores está muito presente nos machos de beija-flores, mas no final esta riqueza tem um motivo ligado diretamente às fêmeas. Pesquisadores como Richard Prum e Kevin McGowan (Laboratório Cornell de Ornitologia) concordam que a intensa pressão de seleção é provavelmente a razão pela qual os beija-flores machos alcançaram uma gama tão ampla de tonalidades. Ou seja, esse esplendor todo é uma exigência das fêmeas, que inclusive têm cores mais discretas; uma estratégica para que possam ficar camufladas durante a incubação dos ovos e os cuidados com os filhotes."
No geral, quase um quarto de todas as espécies de beija-flores estão listadas como “quase ameaçadas”, “vulneráveis” ​​ou “em perigo” de extinção pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, a IUCN, na sigla em inglês.
"Os beija-flores são polinizadores e, como todos os polinizadores, são especialmente vulneráveis ​​às alterações climáticas. Quando os tempos de floração das espécies silvestres que os beija-flores dependem são modificados, as aves precisam adequar-se para que não sofram as consequências e isso nem sempre acontece em tempo hábil. Ademais, há outros problemas sérios como o desmatamento e a fragmentação florestal."

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