Sem Curiosidade, Não Há Solução
O estudante americano de 13 anos, Aidan Dwyer elaborou uma árvore de captação solar muito mais eficiente do que os painéis existente a partir de observações pessoais e pesquisas na internet
Sempre que possível reproduzo aqui as postagens do jornalista Fernando Leal, editor do Jornal Destak RJ e autor do blog Direito de Aprender. A que vocês vão ler agora é sobre o garoto americano de 13 anos chamado Aidan Dwyer, criador de um mecanismo eficiente de captação de energia solar a partir da sequência de Fibonacci. A sequência de Fibonacci se caracteriza pelo início no número 0 e, a cada número subsequente, faz-se a soma dos dois números anteriores. Por exemplo, 0-1-1-2-3-5-8-13-21... O que Aidan criou foi uma espécie de árvore em PVC em que as folhas e os galhos, na verdade, são pequenos painéis solares que respeitam esta sequência.
Aidan contou ao site Huffington Post que ficou fascinado quando percebeu, durante uma caminhada pelas montanhas de Catskills, nos EUA, que a organização das folhas e dos galhos nas ávores obedecia à Fibonacci. "Eu sabia que aqueles galhos e folhas coletavam a luz do sol para fotossíntese, então meu próximo experimento iria investigar se a sequência de Fibonacci ajudaria", disse o estudante.
O resultado foi que, ao analisar a coleta de luz solar na árvore de Fibonacci e em um painel plano, a imitação da natureza se mostrou mais eficaz. Além disso, a árvore ocupa menos espaço físico que um painel plano e aumenta a coleta de luz solar durante o inverno.
Vale ressaltar que Aidan pesquisou todo o seu projeto na internet e fez da sua curiosidade um trampolim para busca de uma solução para um grande problema atual: encontrar novas fonte de energia. Aproveitei o título da postagem do jornalista e resolvi publicar a íntegra de sua matéria aqui no Biorritmo. Veja o que escreveu Fernando Leal em sua coluna:
montou em um suporte tubular vertical, com pequenos painéis nas extremidades. Como uma árvore de natal dessas que se compram em lojas, mas com menos galhos . Assim, Dwyer criou uma estrutura em que os
painéis de captação da luz do sol foram organizados como folhas em galhos. A invenção funcionou
tão bem que lhe rendeu o prêmio de Jovem Naturalista, concedido pelo Museu Americano de História Natural, uma das mais importantes instituições de ensino e pesquisa dos EUA.
Os testes com a invenção mostram que, comparada aos formatos tradicionais, a árvore solar de Dwyer é muito mais eficiente, até mesmo em épocas de menor incidência solar, como o inverno. Por ser vertical, a estrutura não é enterrada pela neve e também é menos prejudicada pela chuva. As reportagens sobre o feito do menino rodam o mundo e já há empresas interessadas em fabricar em grande escala e comercializar a árvore solar. Um projeto que foi apresentado pela primeira vez na feira de ciências da escola.
A história Dwyer não é apenas inusitada; é emblemática. A curiosidade diante do desconhecido, disparada pela observação do mundo ao redor, é a característica fundamental dessa descoberta. É um lembrete contundente da importância de estimular as crianças a perguntar, seja lá o que for, e, acima de tudo, não deixar que dogmas de nenhuma espécie sirvam de limitador para a capacidade natural do ser humano de
questionar, investigar, estudar e ampliar seus horizontes."
Daqui a pouco aparecem comentários de imbecis religiosos dizendo que pensar por si próprio é uma afronta ao seu amigo imaginário (Deus). Espero que apareçam mais e mais pessoas assim no mundo. Atualmente, pessoas assim estão fazendo falta ao mundo.
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