Albinos são vendidos por até 160 mil reais para rituais de magia na Tanzânia. Para muitos tanzanianos que vivem nas zonas rurais do país, os albinos possuem poderes mágicos: rituais com partes de seu corpo pode trazer sorte e riquezas
Na Tanzânia, uma em cada 1.400 pessoas tem albinismo – alteração genética caracterizada pela falta de pigmentação no corpo. A média global é de uma para cada 20 mil pessoas, de acordo com a Under the Same Sun, grupo de defesa do albinismo com sede no Canadá.
Para muitos tanzanianos que vivem nas zonas rurais do país, os albinos possuem poderes mágicos: rituais com partes de seu corpo podem trazer sorte e riquezas. Segundo SeverinEdward, da Sociedade Tanzaniana de Albinismo (TAS, na sigla em inglês), muitos deles são submetidos a amputações do corpo, como braços, olhos e órgãos genitais, ainda vivos, porque os bruxos creem na potencialização da mágica por meio da dor e do sofrimento dessa parcela da população. Paga-se o equivalente a R$ 160 mil por albino nesse mercado.
Segundo especialistas, há uma grande incidência de endogamia – casamento entre indivíduos do mesmo grupo social –em comunidades remotas do país, o que pode explicar a alta incidência de albinos.
Edward explica que a população de 35 mil albinos do país convive diariamente com o medo. Desde 2006, ao menos 152 casos de agressão foram registrados, 74 deles por assassinatos. Houve ainda 58 ataques brutais que deixaram albinos sem membros, como braço e perna, e com cicatrizes permanentes.
A Sociedade Tanzaniana de Albinismo aponta que as áreas costeiras de Mwanza, Shinyanga, Kagera, Simiyu, Geita e Tabora têm sido cenários para os principais crimes cometidos contra os albinos. Mas especialmente este ano, essas fronteiras devem aumentar. De acordo com a Organização das Nações Unidas, as eleições presidenciais podem provocar aumento da violência contra o grupo, já que muitos candidatos e ativistas políticos recorrem a feiticeiros influentes para obter ajuda.
"Queremos abordar a questão do rapto e assassinato de albinos de uma vez por todas, proibindo que pessoas sem escrúpulos continuem matando os albinos e enganando os outros ao dizer que eles podem ficar ricos rapidamente ou se tornarem integrantes do parlamento por meio de bruxaria", disse Mathias Chikawe, ministro dos Assuntos Internos da Tanzânia ao jornal "The Telegraph".
"As pessoas também devem entender que a única maneira de se tornar rico é por meio do trabalho duro, e não de encantamentos."
O ministro dos Assuntos Internos da Tanzânia tem priorizado as investigações em comunidades mais afastadas, a fim de resolver o problema. A força-tarefa, que começou em janeiro, teve início em áreas onde os ataques têm sido mais comuns, segundo Chikawe.
Mas Edward afirma que o governo não tem dado assistência às vítimas do país. "Não tem havido uma política séria para acabar com os assassinatos, caso contrário eles já teriam terminado. Os sobreviventes levam uma vida terrível e o governo não se importa com eles", afirma.
"Nas áreas rurais, quando há um albino entre os parentes, todos ficam com medo. Há casos de parentes que foram mortos tentando protegê-los", lembra Edward.
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