Cidades Verdes


Atualmente, 90% da população brasileira vive em núcleos urbanos. Boa parte desses núcleos tem vegetação em constante conflito com as estruturas e dinâmicas urbanas, possui baixa capacidade de serviços ambientais e qualidade de vida insuficiente. A ideia é que o projeto das cidades verdes promovam o equilíbrio entre a cidade moderna e a paisagem natural, oferecendo o melhor dos dois mundos, mesmo diante dos cenários de intensa urbanização e mudanças climáticas.


O portal e-Cycle publicou uma matéria muito interessante sobre cidades verdes. De acordo com a definição dada pela página "Cidades verdes são sinônimos de cidades sustentáveis, projetadas com respeito ao meio ambiente, atuação economicamente viável e socialmente justa. As cidades verdes também são conhecidas como cidades inteligentes, pois investem na melhoria da qualidade de vida da população e na busca pela eficiência dos serviços de maneira sustentável."
"Em todo o mundo, as cidades cresceram de maneira desordenada ocasionando enchentes, poluição, desmatamento, desigualdades sociais, ocupação de habitações em áreas de risco, desemprego, entre tantos outros problemas.
A poluição nas cidades representa uma séria ameaça à saúde pública. Muitas não possuem sistemas de esgoto e estações de tratamento adequados, resultando em enormes volumes de dejetos humanos e efluentes industriais que são diariamente descarregados no meio ambiente."
De acordo com a matéria publicada, "os projetos de cidades verdes procuram minimizar ou resolver todas essas questões. Áreas como desenvolvimento inteligente e sustentável, uso da terra, sistemas de transporte, energia, água, gerenciamento de resíduos, educação e políticas públicas devem estar integradas para oferecer melhores condições de vida para os habitantes da cidade."
O site informa também que, "para caminhar para uma cidade verde, projetos urbanísticos são repensados e as cidades são remodeladas para privilegiar escolhas de transporte não poluentes que desafoguem o trânsito, como a bicicleta e o pedestrianismo. Estratégias como oactive design são empregadas e há estudo da walkability do local. Além disso, oeco-design e a arquitetura são ferramentas importantes para a construção de edifícios verdes que promovam a sustentabilidade. A coleta de lixo também deve ser repensada, visando a diminuição de impactos ambientais e o desenvolvimento social e econômico da região."
O projeto das cidades verdes é realmente interessante. "As cidades devem ser adaptadas às condições naturais do local que estão inseridas, com estratégias no uso da vegetação urbana e nos arredores para garantir abundância de água, energia e qualidade de vida. Dessa forma, há a diminuição de danos causados por eventos climáticos extremos e deficiências crônicas na infraestrutura originadas da urbanização sem planejamento.
A ideia é que as cidades verdes promovam o equilíbrio entre a cidade moderna e a paisagem natural, oferecendo o melhor dos dois mundos, mesmo diante dos cenários de intensa urbanização e mudanças climáticas.
As estratégias para atingir uma cidade verde dependem do contexto social, histórico e natural da região e do país em que elas estão inseridas. Em países mais desenvolvidos, usualmente as iniciativas estão ligadas ao planejamento urbano com arquitetura de alta tecnologia, indústrias de circuito fechado que não produzem resíduos, entre outras. Contudo, em países em desenvolvimento, o caminho pode começar pela garantia de segurança alimentar, trabalho e renda decente, um meio ambiente limpo e uma governança que pense em todos os cidadãos. Entre essas soluções destaca-se também a horticultura urbana e periurbana."
Entre outras coisas, o portal informa que no terceiro dia da Conferência Internacional e Expo Greenbuilding, que ocorre de 09 a 11 de agosto de 2016 em São Paulo, será realizada a palestra “Cidades Verdes de 3 gerações: Como a vegetação pode mudar nossas cidades”. A palestra irá apresentar as "Cidades Verdes de 3° Geração", cidades adaptadas às condições naturais brasileiras e com estratégias no uso da vegetação urbana e de seus arredores como ferramenta para abundância de água, energia e qualidade de vida, e que promovam a diminuição de danos causados por eventos climáticos extremos e deficiências crônicas na infraestrutura originadas da urbanização sem planejamento.
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