O Pterossauro Gigante da Transilvânia

Fósseis de um pterossauro gigante encontrado por pesquisadores britânicos na Transilvânia (Romênia) sugerem que esses animais voadores eram bem diversificados. Ao contrário dos pterossauros comuns, estes possuíam um pescoço curto e grosso, com ossos largos e esponjosos, o que lhes conferiam uma aparência mais forte; a boca era bem maior do que a dos outros pterossauros, o que lhe permitia devorar presas bem maiores, além de uma musculatura e de asas e pernas muito mais fortes

Pesquisadores britânicos encontraram fósseis de um pterossauro gigante na região da Transilvânia na Romênia. Segundo eles, o pterossauro achado é bem diferente dos outros já descobertos ao redor do mundo. Batizado de Hatzegopterix ( família Azhdarchidae), o fóssil é bastante diferente dos demais: tem um pescoço curto e grosso, com ossos largos e esponjosos, o que lhe confere uma aparência mais forte; a boca era bem maior do que a dos outros pterossauros, o que lhe permitia devorar presas muito maiores, além de uma musculatura e de asas e pernas bem mais fortes. 

Os fósseis, datados do Cretáceo (cerca de 70 milhões de anos atrás), foram encontrados em uma localidade da Romênia que os cientistas acreditam que já foi parte da ilha Hateg no Mar de Tétis. Escavações anteriores no local  sugerem que o Hatzegopteryx foi provavelmente o predador dominante na ilha, capaz de capturar e devorar tranquilamente dinossauros jovens ou presas do tamanho de um cavalo pequeno.
Os cientistas ainda não chegaram a um acordo sobre a história evolutiva dos pterossauros, embora muitos acreditam que eles estão relacionados com os crocodilos modernos e os dinossauros antigos e, portanto, devem pertencer ao grupo dos arcossauros, mas isso requer mais provas. O trabalho foi publicado esse mês na revista de acesso aberto PeerJ e pode ser lido na íntegra.
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