São os Alienígenas, Extremófilos?

Nos últimos tempos os cientistas têm se interessado pela busca dos organismos extremófilos em outros planetas como uma forma de atestar a existência de vida fora da Terra.  No imaginário literário e cinematográfico, os alienígenas (principalmente marcianos) sempre são retratados como seres esguios, esverdeados e de olhos grandes. Mas para a ciência, a constatação da vida extraterrestre em Marte reside no fato de encontrar microrganismos extremófilos debaixo do solo marciano (a chamada biosfera escura). Uma vez que eles vivem em "ambientes extremos" (sob alta pressão e temperatura), eles podem nos dizer em que intervalo as condições de vida são possíveis. Na imagem ampliada, vemos o tardígrado, um exemplo de organismo microscópico extremófilo.

Alguns organismos têm como principal características a capacidade de se proliferarem em ambientes com condições que seriam consideradas extremas e até fatais para a maioria dos outros seres vivos. O fato de viverem em ambientes inóspitos para todos os outros seres e, em geral, de maneira extrema deu origem ao termo extremófilos. Nos últimos tempos os cientistas têm se interessado pela busca dos organismos extremófilos em outros planetas como uma forma de atestar a existência de vida fora da Terra
No imaginário literário e cinematográfico, os alienígenas (principalmente marcianos) sempre são retratados como seres esguios, esverdeados e de olhos grandes. Mas para a ciência, a constatação da vida extraterrestre em Marte reside no fato de encontrar microrganismos extremófilos debaixo do solo marciano (a chamada biosfera escura). Uma vez que eles vivem em "ambientes extremos" (sob alta pressão e temperatura), eles podem nos dizer em que intervalo as condições de vida são possíveis. É importante notar que estes organismos são "extremos" apenas a partir de um ângulo antropocêntrico, isto é, de uma perspectiva humana. Enquanto oxigênio, por exemplo, é uma necessidade para a vida como conhecemos, contudo, alguns organismos prosperam em ambientes sem oxigênio. 
A razão do estudo de extremófilos na Terra é uma forma de entender melhor a grande variedade de condições sob as quais a vida pode evoluir e sobreviver, assim como nos ajudar a compreender alguns dos mecanismos que os organismos podem empregar para sobreviver em diferentes condições ambientais extremas. A possibilidade de desenvolvimento de vida em ambientes extremos aumenta exponencialmente a capacidade de habitabilidade do universo, o que é de grande interesse no campo da astrobiologia
O termo extremófilo foi utilizado pela primeira vez em 1974 por MacElroy quando o mesmo se referia a ambientes extremos, ambientes esses que foram definidos como ambientes que apresentam diversidade biológica restrita, isto é, tem condições que exclui a maior parte dos organismos. Sob o ângulo antropocêntrico, ambientes “amenos” são aqueles com temperaturas próximas da ambiente até 40ºC, valores de pH próximo da neutralidade, salinidade relativa a dos oceanos, pressão atmosférica e radiação semelhantes à superfície terrestre em condições normais. Enquanto, regiões polares, fontes ácidas ou alcalinas, lagos com níveis de salinidade próximos ou acima de saturação, regiões abissais frias ou zonas bombardeadas com altos níveis de radiação são ambientes terrestres imediatamente reconhecidos como ambientes extremos. Em diversos lugares na terra podemos encontrar ambientes extremófilos tais como zonas vulcânicas terrestres e sistemas hidrotermais submarinos.
Existem vários tipos de extremofilia entre os quais podemos citar os Halófilos, possuindo adaptação em ambiente salinos, os Termófilos e Hipertermófilos, com adaptação a temperatura elevada, os Psicrófilos, que se adaptam em condições de temperaturas muito baixas, os Acidófilos e Alcalófilos, com adaptação a extremos de pH, e os que possuem adaptação a altos níveis de radiação, que são os Microrganismos Radiorresistentes.
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