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Mostrando postagens de novembro, 2012

Baratas Que Produzem Etanol?

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Pesquisadores brasileiros estudam enzimas especializadas no sistema digestivo das baratas para ajudar na obtenção etanol.   Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está estudando como usar baratas - mais precisamente enzimas especializadas no sistema digestivo delas - para ajudar na obtenção do etanol. A ideia é usar as enzimas para degradar bagaço de cana e com isso obter açúcares, que podem ser usados para produzir etanol, aponta o professor Ednildo de Alcântara Machado , do Instituto de Biofísica da UFRJ. O álcool é obtido pela fermentação destes açúcares, realizada por fungos conhecidos como leveduras. Dois tipos de baratas estão sendo pesquisados: a Periplaneta americana , espécie comum e encontrada em esgotos e escondidas nas casas; e a Nauphoeta cinerea, um tipo de barata da América Central , mas que hoje é encontrada em vários lugares do globo. Alimentados com bagaço de cana, os insetos se adaptaram e tornaram-se capazes de dige

Um Terço dos Cientistas Mentem

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Um terço dos cientistas pesquisados pela revista Nature em 2005 admitiram que cometeram plágio, adulteração de métodos e resultados em seus estudos Eles mesmos admitiram isso, numa pesquisa realizada em 2005 pela revista Nature . De 3 247 cientistas, 33% confessaram (anonimamente) que fizeram pelo menos uma coisa antiética ao elaborar seus estudos. Por exemplo: 1,5% cometeu plágio , 15,5% adulteraram o método ou os resultados do estudo, e 12,5% usaram dados que sabidamente não eram confiáveis. E na maioria dos casos, é de propósito mesmo. Em 2010, o biólogo americano Grant Steen analisou 788 retratações que tiveram de ser publicadas devido a erros ou fraudes em artigos científicos. "Cerca de 53% dos artigos fraudulentos foram escritos por fraudadores reincidentes", afirma Steen. E os pesquisadores mentirosos costumam se associar uns aos outros. "Eles tendem a colaborar com cientistas que também se retrataram por outros trabalhos." Fonte: Revista Superi

Histórico do Câncer no Brasil

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Projeto conta a  história do câncer  no Brasil e dá  visibilidade a um  assunto que, se  ainda incomoda,  precisa sensibilizar  uma parcela maior  da população  para a importância  da prevenção Uma equipe de pesquisadores coordenada por Luiz Antônio Teixeira , chefe do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC) , da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) , e Cientista do Nosso Estado , da FAPERJ elaborou um projeto de pesquisa, intitulado "O controle do câncer no Brasil na segunda metade do século XX" como mais uma iniciativa importante para dar visibilidade a um assunto, às vezes incômodo, mas de suma importância no âmbito da saúde. Além dos dados históricos, o historiador e sua equipe reuniram um grande acervo de imagens de época, como cartazes e fôlderes relativos às campanhas realizadas no País naquele período. Todo este material está disponível para consulta online e pode ser acessado pelo endereço www.historiadocancer

Milhões de Bactérias na Esponja da Cozinha

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Esponja de cozinha contém 200 vezes mais bactérias do que vaso sanitário. Pesquisa encontrou 10 milhões de bactérias por metro quadrado na esponja de cozinha, sugerindo que objeto pode conter patógenos perigosos como a bactéria Campylobacter, ligada a casos de paralisia Cientistas da Universidade do Arizona , nos EUA , descobriram que a esponja de cozinha contém 200 vezes mais bactérias do que o vaso sanitário. A pesquisa sugere que o objeto pode conter até mesmo patógenos como a bactéria Campylobacter , ligada a casos de paralisia. As informações são do Daily Mail . A equipe, liderada por Charles Gerba , realizou um levantamento em 180 casas em diversos países ( Austrália, Canadá, Alemanha, Índia, Malásia, Arábia Saudita, África do Sul, Inglaterra e Estados Unidos ). Segundo Gerba, o assento do vaso sanitário é um dos objetos mais limpos de uma casa em termos de micro-organismos . Mas é preciso estar mais preocupado com outros itens domésticos, como esponjas, panos de prat

O Homem Que Inventou o Cigarro

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O americano James Buchanan Duke - conhecido como Buck Duke - foi responsável pela invenção do fenômeno mais letal do século 20: o cigarro. Ele fez o mundo inteiro fumar. O cigarro é visto hoje como um dos grandes males da saúde pública e repudiado como poucos produtos. "O cigarro é o artefato mais mortal da história da civilização humana", diz Robert Proctor , da Universidade de Stanford. " Ele matou cerca de 100 milhões de pessoas no século 20." Mas quem o inventou e como essa pessoa pode ser responsabilizada pelas inúmeras mortes provocadas pelo cigarro? Jordan Goodman , autor do livro Tabaco na História disse que, como historiador, ele teve o cuidado de não apontar o dedo a nenhum indivíduo, "mas na história do tabaco eu me sinto confiante em dizer que James Buchanan Duke - conhecido como Buck Duke - foi responsável pelo fenômeno do século 20 conhecido como cigarro". Em 1880, aos 24 anos, Duke entrou em um nicho da indústria do tabaco -

Ciência na Confecção da Bola da Copa

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Antes de rolar nos gramados brasileiros, a bola oficial da Copa do Mundo passará ainda por muitos testes. Na sua confecção, os engenheiros procuraram incorporar características brasileiras ao lado dos mais avançados recursos tecnológicos. Brazuca , a bola oficial da Copa do Mundo de 2014 já começou a ser confeccionada pela empresa de material esportivo Adidas e, pelo jeito, vem cheia de novidades tecnológicas e artifícios biológicos. A bola está sendo confeccionada por uma equipe de 100 engenheiros de diferentes especialidades, pois dessa vez a empresa Adidas não quer errar em nenhum quesito, principalmente por conta da polêmica que a última bola da copa gerou. A famosa Jabulani foi reprovada pela imprensa, por uma parte da população mundial e, para piorar, pelos jogadores, inclusive, a grande maioria, atletas das principais seleções. A equipe de engenheiros está disposta a usar todos os recursos tecnológicos e naturais, para criação da Brazuca. Portanto, o primeiro pa

Como a Bicicleta Revolucionou o Sexo e a Genética

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O geneticista Stephen Jones afirma que o meio de transporte trouxe a possibilidade de casamentos entre pessoas distantes, o que melhorou a diversidade genética humana Que invenção pode ter sido mais revolucionária para o sexo do que a pílula anticoncepcional, a camisinha ou o Viagra ? Para um dos geneticistas mais renomados da Grã-Bretanha , a resposta é clara: a bicicleta. Stephen Jones , professor do University College de Londres (UCL) , uma das mais respeitadas instituições de ensino e pesquisa do país, destaca que a invenção da bicicleta foi o evento mais importante dos últimos 100 mil anos da história da evolução humana . Para Jones, em entrevista ao programa da BBC Science Club , a bicicleta "fez com que os homens não se limitassem mais a encontrar sua companheira sexual na porta ao lado, mas, sim, transportar-se a aldeias vizinhas e manter relações sexuais com uma mulher do povoado ao lado". Embora a bicicleta tenha sido inventada no início do século

Um Darwin Diferente: A Vida Amorosa

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Quando jovem  Darwin foi um rapaz gastador e com um forte espírito aventureiro. Nem mesmo as tentações conseguiram desviá-lo de seus propósitos. Foto de uma antiga moeda britânica de duas libras (cerca de R$6), com Charles Darwin. Muito rara hoje em dia e vale bastante para colecionadores, devido não ser mais fabricada . Em outra postagem de mesmo título procurei apresentar um Darwin diferente do que estamos acostumados a admirar ou criticar nos textos sobre evolução das espécies. A proposta aqui é mostrar o ser humano por trás do intrépido naturalista que saiu pelo mundo numa viagem de circunavegação com o propósito de embasar as sua teorias sobre a origem e evolução das espécies . Na sua juventude, Charles Darwin (1809-1882) foi um rapaz gastador, tinha uma verdadeira compulsão por    consumir e, certa vez em uma de suas cartas endereçadas às suas irmãs  , disse"que era capaz de gastar dinheiro até na Lua". Aliás, as correspondências de Darwin  serviram

De Olho na Vida dos Insetos

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Pesquisadores brasileiros buscam no estudo dos hábitos e comportamentos dos insetos pistas para a descoberta de novas pesquisas nas áreas de saúde e da agropecuária. Habitantes da terra bem mais antigos que o homem, os insetos vivem no planeta há mais de 300 milhões de anos. Conhecer seus hábitos e, principalmente, sua fisiologia tem sido a base para que pesquisadores cheguem a importantes descobertas. Uma das mais recentes mostra que é possível impedir que o mosquito  Aedes egypti transmita o vírus da dengue a humanos. Como revelou o pesquisador Luciano Moreira , do  Centro de Pesquisas René Rachou , da  Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais (Fiocruz Minas) , para isso, basta inocular no mosquito uma cepa da bactéria Wolbachia . A descoberta é uma das diversas pesquisas em andamento do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Entomologia Molecular (INCT-EM) , sediado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mesmo em áreas distantes da saúde, os insetos podem

O Vampiro É Nosso

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O famoso mito do conde Drácula se baseia em um personagem real: o príncipe Vlad III, que viveu no século XV na região da Valáquia (atual Romênia ). O livro sobre ele foi escrito em 1897 pelo irlandês Bram Stoker e foi um dos principais responsáveis  pela divulgação da imagem do vampiro associada ao morcego hematófago . Drácula  foi inspirado em Vlad Tepes , senhor feudal que, assim como esses animais, gostava de sangue. Conhecido como Vlad, o Empalador , foi um perseguidor feroz dos muçulmanos e reservava aos seus inimigos capturados um ritual macabro: empalava e bebia o sangue dos derrotados. O curioso é que os vampiros sempre foram retratados como figuras misteriosas que, à noite, transformavam-se em morcego e saía voando por aí em busca de sangue. Se o Drácula original viveu na Europa daqueles tempos, transformar-se em morcego só lhe renderia refeições à base de frutas. As espécies hematófagas , que se alimentam exclusivamente de sangue, só existem nas Américas do Sul e Ce

O Grande Barato da Nova Maconha Medicinal

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Cientistas israelenses desenvolveram uma variedade de maconha em que a substância THC, que gera os efeitos cognitivos e psicológicos da droga, é neutralizada resultando numa "maconha sem barato" Cientistas israelenses desenvolveram um tipo especial de maconha medicinal que ficou conhecida como "maconha sem barato". A maconha medicinal tem sido usada em Israel desde os anos 90 para o tratamento de uma série de doenças, entre elas câncer, Parkinson, esclerose múltipla e síndrome de Tourette. Recentemente, porém, cientistas ligados a empresa Tikkun Olam desenvolveram um tipo especial dessa maconha neutralizando a substância THC (tetrahidrocanabinol) , que gera os efeitos cognitivos e psicológicos da droga . Além disso, a nova variedade da planta tem uma concentração mais elevada da substância canabidiol (CBD) , um poderoso anti-inflamatório . O resultado é uma maconha com as mesmas propriedades medicinais da Cannabis tradicional, mas sem o "barato&q

O Fim do "Chumbinho"

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Agrotóxico conhecido como chumbinho é retirado do mercado brasileiro Estimativas apontam que o aldicarbe é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicação no país O aldicarbe , agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho) , foi banido do mercado brasileiro, informou, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  em 05 de novembro de 2012. Estimativas do governo apontam que o produto é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho no Brasil todos os anos. O aldicarbe tem a mais elevada toxicidade entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos até então autorizados para uso no país. O único produto à base de aldicarbe que tinha autorização de uso no Brasil era o Temik 150 , da empresa Bayer . " Trata-se de um agrotóxico granulado, classificado como extremamente tóxico , que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas c

Macroalgas Marinhas do Brasil

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Esse é o terceiro volume da Série Flora Marinha do Brasil que abrangerá a biodiversidade tanto de macroalgas como de microalgas marinhas do fundo do nosso litoral. O primeiro volume introdutório abrangeu: a) a importância ambiental e humana das macroalgas marinhas; b) características florísticas das macroalgas marinhas; c) bases contemporâneas dos sistemas de classificação das macroalgas ; d) abordagens avançadas de classificação das macroalgas pela biologia molecular e quimiossistemática ; e) metodologia de campo, laboratório e guarda científica em herbário ficológico. O segundo volume, reunindo dezessete autores de universidades do nordeste ao sul do Brasil, apresentou 29 gêneros de macroalgas verdes e 3 gêneros de gramas marinhas, abrangendo: a) descrição detalhada da morfologia e da reprodução dos corpos dessas plantas; b) informações de utilidade humana e ambiental sobre espécies importantes do gênero; c) número de espécies do gênero no planeta; d) obras importantes br

O Lixão dos Famintos

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Estudo aponta que redução no desperdício poderia alimentar até um bilhão de pessoas. Especialistas ressaltam, porém, que é preciso garantir o acesso aos produtos agrícolas Segundo a Embrapa Agroindústria de Alimentos , nada menos do que dez toneladas de alimentos vão parar no lixo diariamente. O desperdício de alimentos no mundo se fosse atacado, abriria espaço para saciar a fome de um bilhão de pessoas mundo afora, sendo que 19 milhões no Brasil — mais do que os 13 milhões de brasileiros com fome. O cálculo famintos versus desperdício é de pesquisadores da Universidade finlandesa de Aalto e foi publicado, este mês, na revista americana “Science” . Para outros especialistas, porém, a conclusão sobre a redução da fome pode ser precipitada, uma vez que não leva em conta o tipo de alimento descartado e a qualidade do produto, além da forma de acesso das populações mais pobres aos produtos agrícolas , considerados commodities . As Nações Unidas cravam que 870 milhões de pessoas